Programa de análise de resíduos de defensivos nos alimentos é ampliado

Implantada inicialmente em Santa Catarina, iniciativa da Abras chega agora ao Rio Grande do Sul e ao Paraná.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Associação Brasileira de Supermercados (Abras) firmaram Termo de Cooperação, com o objetivo de facilitar o acesso de produtores rurais a boas práticas integradas de qualidade no campo e na agropecuária em geral.

Neste esforço, a Associação Brasileira de Automação (GS1 Brasil), que faz parte do grupo técnico do programa Produção Integrada Agropecuária, ficará responsável por disseminar a produção integrada, com foco na aplicação de padrões globais de identificação e rastreabilidade que deem o suporte aos agentes da cadeia produtiva.

“Nosso papel é levar o conhecimento de processos que auxiliem a rastreabilidade de forma padronizada”, explica Nilson Gasconi, executivo de negócios da GS1 Brasil. A iniciativa integra o Programa de Rastreabilidade e Monitoramento de Alimentos (Rama), projeto da Abras, lançado em 2011, e que conta com parceria do Mapa para verificar resíduos de defensivos agrícolas nos alimentos, especialmente frutas, legumes e verduras (FLV), desde o campo até o varejo.

O principal objetivo é garantir que resíduos de defensivos encontrados nos alimentos não estejam acima de níveis que ofereçam riscos à saúde e também do nível permitido legalmente, estando, portanto, seguros para o consumo humano.

Expansão e tecnologias

Presente em mais de 30 grandes supermercados de Santa Catarina, o Rama será ampliado para outros Estados. Agora, será a vez de o Rio Grande do Sul e do Paraná implantarem o sistema, que mais adiante também será implantado nas centrais de abastecimento de São Paulo (Ceagesp) e de Minas Gerais (Ceasa Minas).

Segundo a GS1, duas tecnologias auxiliam a missão de identificar as informações desde a origem dos produtos. O GS1 Databar – código de barras bidimensional de dimensões reduzidas e maior capacidade de armazenar dados – que permite identificação e controle do lote e da validade de cada item.

Além disso, no caso de frutas, legumes e verduras, possibilita também a identificação em espaços limitados, com melhor desempenho de leitura e facilmente identificados. A outra opção é o GS1-128 – código de barras usado na cadeia logística para monitorar caixas e pallets. Ele pode conter todas as informações variáveis, como números de série, data de validade, medidas e o número de lote de produção.

Fonte: http://www.uagro.com.br/editorias/agricultura/2017/02/01/programa-de-analise-de-residuos-de-defensivos-nos-alimentos-e-ampliado.html / Foto: GS1  / Exclusiva Redação Uagro

 

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